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[Shell Eco-marathon] Hora de colocar os protótipos na pista


Cedo da manhã, o movimento em frente aos Armazéns 2 e 3 do Pier Mauá, na capital carioca, era intenso com a chegada das equipes para o terceiro dia de Shell Eco-marathon. Um misto de ansiedade, expectativa e festa tomava conta dos participantes, que aguardavam o evento abrir as portas para iniciarem (ou finalizarem) ajustes e inspeções técnicas da competição.

As três equipes do IFRS tiveram seus protótipos aprovados pelos técnicos da Shell Eco-marathon ao fim da manhã desta quarta-feira. Assim, ficaram aptas a entrarem na pista para testes, treinos e corrida, já valendo a competição.

O terceiro dia das equipes do IFRS

A Drop Team (Campus Erechim) foi a primeira a finalizar as inspeções, iniciar os testes na pista e fazer um circuito para contar a média de energia. “Esse ano a pista mudou muito as características, com um relevo acentuado. Mas para o primeiro dia já conseguimos uma boa média. Vamos fazer mudanças no protótipo para amanhã ser um grande dia”, comenta Izequiel Balsanelo, piloto do time de Erechim, que segue preocupado com a curva da pista: “temos de reduzir muito, depois de uma aceleração, e perdemos muita energia. Mas amanhã vai dar tudo certo e vamos atrás do nosso quarto recorde”, conclui.

Já a equipe do Campus Rio Grande, a IFEco, após ser aprovada nas inspeções, colocou seu protótipo na pista para treino. Entretanto, um fusível veio a queimar durante a volta. Após consertado, voltou a queimar. “Tivemos pequenos imprevistos, mas no final deu tudo certo. O protótipo está indo bem. A sensação de pilotar é muito boa. Tem uma certa adrenalina que, no fim, até anula o calor (de 40 graus que fez no Rio de Janeiro hoje). A equipe está se esforçando bastante para que o protótipo se saia bem. É possível pensar que amanhã seja um bom dia pra competição”, detalha Maiara Cariolick, pilota da IFEco.

Os Lanceiros Negros Eficiência (Campus Farroupilha), após as inspeções, precisaram fazer um pequeno ajuste na carenagem e, a partir do conserto, foram aprovados para competir. O time treinou e também já fez um circuito valendo média. A equipe demonstrou animação ao perceber que há chance de evoluir e levar um resultado positivo para casa. “Nesse calorão não é fácil, mas é uma experiência única. A expectativa é boa”, comenta animado Luis Gustavo, piloto da equipe.

A Shell Eco-marathon Brasil, neste ano, conta com mais de 500 pessoas, na maioria estudantes, divididas em 37 equipes. A competição desafia os estudantes a projetarem protótipos movidos a gasolina, etanol ou bateria e que consumam menos energia.

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