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Estudantes são contemplados com bolsas de mobilidade para Portugal
Viajar para o exterior para cursar disciplinas em uma instituição de ensino renomada da Europa é uma realidade bastante próxima para alguns estudantes do Campus Erechim do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). Através de programa de mobilidade estudantil da instituição, os acadêmicos do curso de Engenharia Mecânica Cristian Balico (à direita, na foto), Marco Aurélio Zulian (centro) e Cleber Dallegrave (à esquerda) cursarão disciplinas no Instituto Politécnico de Bragança (IPB), em Bragança, Portugal, nos próximos meses. Eles participaram de seleções realizadas pela Reitoria e pelo Campus Erechim do IFRS, e serão contemplados com recursos que variam de R$ 8.000 a R$ 5.500 para custear despesas de mobilidade.
Para o estudante Cleber Dallegrave, a bolsa representa uma oportunidade de crescimento acadêmico e de desenvolvimento pessoal que deve ser valorizada, especialmente em tempos de escassez de recursos. “Acredito que quando as oportunidades surgem, devemos ir atrás delas. Até porque são limitadas e, sobretudo nas condições atuais, sabemos o quanto é difícil para a instituição trazer esses recursos para nós”, constata o acadêmico. De fato, é a primeira vez que o Campus Erechim participa do Programa Institucional de Mobilidade Estudantil Internacional (Pimei) do IFRS com a oferta de bolsas para seus estudantes.
Para Marco Zulian, a mobilidade permitirá um primeiro contato com a Europa, representando uma experiência em termos pessoais e também de aprendizagem sobre a Engenharia Mecânica. “Espero que o meu maior ganho seja em termos pessoais. A convivência com diferentes pessoas e diferentes culturas, na minha visão, só vem a somar. Na área técnica, acredito que vai ser muito importante também devido as diferentes visões que vou desenvolver para problemas conhecidos”, afirma o estudante.
Ainda em relação ao ensino, para Cristian Balico a expectativa é ter contato com novos aspectos da língua portuguesa e com conteúdos distintos dos abordados em seu curso de origem. “Espero adquirir novos conhecimentos com o ensino português, podendo cursar matérias diferentes das disponibilizadas no IFRS, além de conhecer diferentes profissionais que atuam em Portugal”, comenta. Nesse sentido, segundo Cleber Dallegrave, a mobilidade proporcionará também a oportunidade de diversificar o currículo, uma vez que torna possível cursar disciplinas de outras áreas. “Eu, por exemplo, além das de Engenharia Mecânica, cursarei disciplinas de Gestão, Engenharia de Energias Renováveis e Engenharia Informática”, conta Dallegrave.
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