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Reunião debate sinal de telefonia móvel nos IFs


Os Institutos Federais no Rio Grande do Sul possuem vários campi que são agrícolas e, em determinados casos, localizados longe dos centros das cidades. Nesses campi, e mesmo em alguns em área urbana, a questão da telefonia móvel é um ponto que precisa ser aperfeiçoado, o sinal disponível não cobre as áreas necessárias e gera dificuldades para instituições que são voltadas para a tecnologia.

Para buscar uma solução para esse problema, a frente parlamentar em defesa dos Institutos Federais, organizada pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, realizou uma reunião entre representantes dos três Institutos Federais do Estado, a ANATEL e as operadoras de telefonia Oi, Vivo e Claro, no dia 4 de dezembro na Assembleia Legislativa em Porto Alegre. Durante o debate, as empresas defenderam que não tinham dados suficientes para trazer um posicionamento a respeito da situação dos campi. Os representantes da ANATEL destacaram que a legislação prevê que, para cada cidade, pelo menos uma operadora tenha cobertura em 80% da área urbana, sem definições para a área rural, o que impossibilita que seja tomada alguma medida com base legal.

O Campus Ibirubá foi representado pela coordenadora de TI Laura Gotleib da Rosa que manifestou a insatisfação do Campus referente ao assunto em pauta, apontando o número de servidores a alunos que estão desassistidos. Laura enfatizou que cerca de 85% dos servidores consideram o sinal/qualidade de suas operadoras no Campus como ruim ou péssimo, com base em pesquisa realizada pela própria instituição. Algumas operadoras não oferecem cobertura nenhuma e para ter sinal das outras é necessário procurar pontos específicos e caminhar para encontrar sinal.

Ao final da reunião foi formado um grupo de trabalho responsável por levantar os dados específicos de cada Campus para que sejam encaminhados às operadoras. De posse desses dados será possível a organização para cobrar por melhorias, destacando a importância dos Institutos Federais para o desenvolvimento das regiões em que atuam.

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