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Estudantes de Ciência da Computação conquistam segundo lugar em hackathon de saúde no Tecnosinos
Estudantes do último ano do curso de Ciência da Computação participaram de um hackathon de saúde realizado no Tecnosinos, em São Leopoldo, e conquistaram o segundo lugar com uma solução voltada à redução de acidentes de trabalho. A equipe foi formada por Emanuel Casasolla Borges, Leonardo Barbosa, Guilherme Costa, Gabriel Ramires Berle e João Pedro Scheffler, todos alunos do IFRS Campus Ibirubá.
O evento reuniu participantes para pensar soluções tecnológicas aplicadas a problemas reais das áreas de saúde e segurança do trabalho. A programação incluiu palestras, apresentação de ideias, mentorias e, ao final, a apresentação dos projetos para uma banca avaliadora.
Tecnologia e segurança do trabalho no centro do desafio
Logo no início do hackathon, os participantes acompanharam palestras sobre o uso da tecnologia na área da saúde, com exemplos práticos já aplicados no mercado. Na sequência, cada estudante apresentou uma proposta. A ideia de Emanuel Casasolla Borges foi selecionada e ele pode selecionar seu time.
A escolha dos colegas do IFRS ocorreu de forma estratégica. O grupo já havia trabalhado junto em outros projetos, conhecia bem os pontos fortes de cada integrante e mantinha boa sincronia. Além dos cinco estudantes de Ciência da Computação, o projeto contou com o apoio de um aluno do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, de São Leopoldo.
O desafio definido pela equipe foi claro: reduzir acidentes de trabalho causados pelo não uso ou uso incorreto de Equipamentos de Proteção Individual. A solução desenvolvida recebeu o nome de COORUJA.
O projeto consiste em um sistema que utiliza câmeras e Inteligência Artificial para identificar, em tempo real, se trabalhadores estão sem EPI em áreas de risco. O sistema reconhece situações como ausência de capacete, colete ou óculos de proteção e gera alertas automáticos. Além disso, oferece dashboards que permitem às empresas acompanhar indicadores de segurança do trabalho de forma contínua.
Prototipagem rápida e reconhecimento no hackathon![Estudantes de Ciência da Computação conquistam segundo lugar em hackathon de saúde no Tecnosinos]()
O hackathon aconteceu de forma presencial no Tecnosinos e exigiu intensa dedicação ao longo do dia. Os participantes receberam acompanhamento de mentores, passaram por rodadas de feedback e precisaram validar a ideia, programar o protótipo e preparar o pitch em um curto espaço de tempo.
Ao final do evento, a equipe apresentou um protótipo funcional da solução. O projeto ibirubense conquistou o segundo lugar e chamou a atenção da organização. O Tecnosinos manifestou interesse em pré-incubar a iniciativa, caso o grupo decida seguir com o desenvolvimento.
Para Emanuel Casasolla Borges, a experiência foi enriquecedora. Além do networking, o hackathon permitiu transformar uma ideia em um projeto real em poucas horas. O estudante destaca o aprendizado em trabalho em equipe, validação rápida de soluções e apresentação objetiva de propostas, competências cada vez mais valorizadas no mercado de tecnologia.
