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Campus Ibirubá recebe doação de coelhos
Os coelhos irão contribuir para renovação genética e aprimoramento nas atividades de ensino, pesquisa e produção.
O setor de cunicultura do Campus Ibirubá recebeu, no último dia 16 de junho, a doação de um casal de coelhos da raça Nova Zelândia Branco. A iniciativa vem com o propósito de fortalecer as atividades de ensino, pesquisa e produção realizadas na unidade, especialmente nas áreas de manejo e reprodução.
A doação aconteceu durante uma visita dos servidores Anna Carolina Cerato Confortin, Milton Busnello e Pâmela Oruoski à Cabanha São Nunca, localizada em Araricá (RS). Na ocasião, Vitor Hugo Santos da Costa, que é cunicultor e proprietário da cabanha, recebeu o grupo e, em seguida, apresentou a propriedade.
Durante o encontro, os participantes discutiram temas relevantes para a cadeia produtiva da cunicultura, como manejo, genética e mercados. Vitor Hugo é reconhecido no setor pela criação de diferentes raças de coelhos com finalidades diversas, como produção de carne, pele e animais de companhia (PET). Seus animais receberam prêmios em diversas edições da Expointer, incluindo a edição de 2024.
Renovação genética para o plantel do Campus
De acordo com a professora Anna Carolina, a chegada dos novos animais tem papel estratégico na renovação do plantel. “Essa doação é fundamental para evitar problemas de consanguinidade, que ocorrem quando há reprodução entre indivíduos com grau de parentesco. Nossos animais estão envelhecendo e já participaram de vários cruzamentos, o que torna essa renovação genética essencial”, destaca.
O Campus Ibirubá utiliza os coelhos tanto nas atividades práticas do Curso Técnico em Agropecuária quanto nas pesquisas desenvolvidas no curso de Agronomia. As raças criadas na unidade são de porte médio, voltadas principalmente para a produção de carne, além de contribuírem para o desenvolvimento de competências técnicas dos estudantes.
A parceria com a Cabanha São Nunca também abre portas para futuros intercâmbios de conhecimento e fortalecimento da cadeia produtiva da cunicultura na região. A troca de experiências e a adoção de boas práticas garantem mais qualidade tanto no ensino quanto na produção.