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Assistência Estudantil promove Roda de Conversa com Egressos


A Assistência Estudantil do IFRS Campus Ibirubá convidou egressos dos cursos técnicos integrados para conversar com os atuais alunos sobre a experiência de estudar no IFRS e como a vida deles mudou após deixarem a instituição. A atividade aconteceu na manhã de quarta-feira, 31 de julho e foi voltada para os segundos e terceiros anos dos cursos integrados.

Seis egressos, dos cursos de agropecuária, mecânica e informática, vieram para a conversa: Natália Maldaner, formanda no curso técnico em Agropecuária e Agrônoma pela UFPel; Dauana Cancian, formada no curso técnico em Mecânica e em Direito pela UCS; Anderson Braatz, formado no curso técnico em Mecânica e estudante de Ciências Biológicas na UFRGS; Taila Franken, formada no curso técnico em Informática e estudante de Odontologia na UFSC; Murilo Tolazzi, formado no curso técnico em Informática e estudante de Arquitetura e Urbanismo na UFRGS; Isadora Mendes, formada no curso técnico em Informática e estudante de Direito na UFPel.

A atividade aconteceu como uma conversa entre amigos, os egressos relembraram o início do Campus Ibirubá, onde não havia laboratórios e a biblioteca ficava em uma pequena sala. Constataram a evolução da instituição, que agora conta com mais espaço e equipamentos melhores para atender aos estudantes. Eles destacaram que o IFRS é diferente das demais escolas públicas por contar com mais oportunidades, tanto de participar de projetos quanto de interagir e aprender com professores mestres e doutores, Dauana relata que “é bom voltar e ver nossos antigos professores, não perdemos contato e eles nos ajudam muito”.

Murilo ainda enfatizou que a equipe dá liberdade para que os estudantes escolham livremente o que querem fazer após o curso técnico, se querem ficar na mesma área ou não. Ele citou seu próprio exemplo que, ao comentar que tinha interesse em fazer arquitetura após o ensino médio, teve a oportunidade de participar de um projeto de revitalização do módulo esportivo junto com uma arquiteta profissional, o que lhe proporcionou conhecer melhor a profissão.

Isadora e Natalia explanaram sobre a importância da qualidade do ensino médio do IFRS, pois a cobrança é semelhante dentro das universidades, o que permite aos alunos que saem do Campus Ibirubá desenvolver melhor a capacidade de organização do tempo para conciliar diversas matérias, visto que estão acostumados com essa rotina desde o início do técnico. Natalia ainda lembrou da diferença que sentiu ao sair de uma escola pública de Tapera e vir para o Campus Ibirubá onde, segundo ela, encontrou dificuldades e era preciso um esforço maior para dar conta do conteúdo.

Anderson lembrou que teve vários contratempos durante o curso, pegou exame em muitas matérias e até pensou em desistir. No entanto, saiu dessa situação conversando com os professores e participando das aulas de reforço. Segundo ele, é preciso entender seu próprio tempo e ver qual o seu propósito ao fazer um curso técnico. Taila destacou que isso é fundamental para manter a saúde mental, pois as dificuldades trazem crescimento, mas cada um tem que saber o próprio limite.

Durante o bate-papo, ainda surgiu o tema da mudança de cidade, pois todos os egressos saíram de Ibirubá e foram para cidades maiores para cursar a graduação. Eles foram unânimes ao falar sobre as diferenças encontradas, por exemplo, a surpresa ao ver um morador de rua, pois mesmo que conheçam essa realidade pela televisão, estar em meio a ela é muito diferente. Isadora evidenciou que o IFRS tenta mostrar aos estudantes, mesmo no interior, que existem realidades diferentes e ensinar o valor do respeito para com o próximo: “Aqui é uma bolha e o IF é a agulha, que nos traz os debates, a dúvida, mostra o que é diferente e isso é muito importante”.

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