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Mês da amizade: Conheça as parcerias do IFRS Campus Ibirubá


Uma das premissas mais relevantes dos institutos federais está em seu alinhamento com a comunidade na qual está inserido. Dentre algumas das finalidades do IFRS estão: instituir processos educativos, esportivos, artísticos, culturais e científicos a partir da articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão de forma indissociável, para viabilizar a relação transformadora entre o IFRS e a sociedade; realizar processos educativos que estimulem o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade; e estimular e apoiar processos educativos, que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional.

As demais instituições que fazem parte da comunidade são grandes aliadas para que o IFRS atinja essas finalidades. Uma forma de fazer isso é por meio de parcerias que incentivam o desenvolvimento regional. No IFRS Campus Ibirubá, as parcerias vão do âmbito local até o âmbito internacional e abrangem diferentes segmentos. Confira algumas delas:

VENCE TUDO – Implementos agrícolas

Parceiros desde o início! Quando o Campus Ibirubá iniciou suas atividades como Instituto Federal no município de Ibirubá já iniciaram também as primeiras tratativas com a Vence tudo para estabelecer a parceria. As primeiras atividades aconteceram em 2010 e a formalização em 2011. Hoje, estão em comodato no Campus duas semeadoras, uma para sementes graúdas e outra para sementes miúdas, em um valor aproximado de 500 mil reais. Na última renovação da parceria, de 2021 até 2026, foram recolhidos os equipamentos antigos e fornecidos equipamentos novos com as tecnologias mais atualizadas do mercado.

A parceria foi viabilizada por meio de um projeto de ensino, no qual as semeadoras são utilizadas em aulas práticas dos cursos de Agropecuária e Agronomia e para o plantio da área agrícola do Campus. No âmbito da pesquisa, os equipamentos também viabilizam trabalhos acadêmicos de conclusão de curso (TCCs). — A gente utiliza as semeadoras para a área didática, dias de campo, atividades de ensino, com a possibilidade então da semeadura das unidades demonstrativas, que é uma atividade de extensão e os TCCs que envolvem atividades de pesquisa e extensão. — enfatiza o Dr. Marcos Paulo Ludwig, responsável por essa parceria.

A ideia dessa cooperação é continuar em expansão, envolvendo não apenas a área da agropecuária e agronomia, mas também os cursos de ciência da computação e engenharia mecânica.

Instituto Nacional de Meteorologia – INMET

A parceria com o INMET também é uma das mais antigas do Campus, pois iniciou ainda em 2012. Essa parceria visa à operação continua e manutenção de uma Estação Meteorológica Automática (AUT), localizada na área agrícola. Servidores e estudantes do Campus utilizam os dados da estação para trabalhos acadêmicos e pesquisas que precisam de dados meteorológicos. — Atende também a comunidade em geral, pois as informações meteorológicas da estação são atualizadas de hora em hora e podem ser acessadas por agricultores, prestadores de serviços, imprensa e demais interessados. — destaca Lucas de Andrade, responsável pela parceria no Campus Ibirubá.

O limite para acordos de cooperação é de 5 anos, toda vez que o acordo chega ao seu vencimento é feita uma nova parceria para renovação do trâmite, seguindo assim enquanto a estação estiver no Campus.

COOPEAGRI – Cooperativa Agropecuária

Os primeiros trabalhos em conjunto com a Coopeagri iniciaram em 2016 e o primeiro convênio formal foi estabelecido em 2018. Essa parceria abrange a área agropecuária, com ênfase no manejo de solos. O Campus Ibirubá realiza análises químicas e físicas de solos de áreas de produtores da cooperativa, que são enviadas pelos técnicos da Coopeagri. — Estas análises são importantes nas recomendações por parte da assistência técnica para calagem e adubações, servindo também para encaminhamentos para financiamentos agrícolas. — reforça o Dr. Ben-Hur Costa de Campos, professor responsável pela parceria.

A parceria também permite a participação de estudantes do curso de agronomia que estão desenvolvendo pesquisas relacionadas à área. Um dos destaques dessa cooperação foi o financiamento da Coopeagri para a instalação do equipamento Espectrofotômetro de Absorção Atômica adquirido pelo Campus Ibirubá. Possibilitando a utilização desse equipamento fundamental para análises químicas do solo. Os próximos projetos incluem um trabalho em conjunto com a EMBRAPA, que será divulgado em breve.

Prefeitura Municipal de Ibirubá – EJA/FIC

A prefeitura de Ibirubá já atuou em conjunto com o Campus Ibirubá em vários projetos, o mais recente é o oferecimento de cursos de formação inicial e continuada para estudantes da Educação de Jovens e Adultos – EJA da Escola Santa Terezinha. As aulas da primeira turma do curso de Assistente de Controle da Qualidade iniciaram em março e oportunizam uma formação para dezenas de jovens.

O IFRS fornece as aulas, os materiais e a alimentação para os estudantes e a prefeitura oferece o transporte. Ambas as partes trabalham com muito empenho para o sucesso das atividades e os estudantes já demonstram uma atitude positiva em relação ao curso, vendo novas oportunidades no mercado de trabalho. — Podemos destacar o suporte oferecido aos alunos pela escola Santa Terezinha e também a receptividade que tiveram conosco para darmos segmento a esse trabalho. — reforça Talita Medeiros Ferro, coordenadora dos cursos EJA/FIC do Campus Ibirubá.

Universidade Tecnológica do Uruguai – UTEC

O primeiro acordo internacional do Campus Ibirubá iniciou em 2023, com a UTEC, localizada no Uruguai. O objetivo é  incrementar o intercâmbio e a cooperação técnico-científica, com a finalidade de fortalecer a pesquisa científica institucional e os programas de desenvolvimento entre os dois países.

Inicialmente, o acordo é voltado para a área da Engenharia Agrícola, — serão desenvolvidos projetos que abordam modelagem aplicada a recursos hídricos na agricultura (irrigação, climatologia, solos e culturas), modelos de resposta produtiva das culturas de grãos e energéticas à irrigação, planejamento e manejo da água na agricultura irrigada, sistemas de bombeamento (elétrico, combustão interna e fotovoltaicos) para irrigação, eficiência energética de sistemas de irrigação, redes neurais artificiais, uso da automação (medição, captação e distribuição da água) na agricultura irrigada, bem como dimensionamento de barragens de terra. — explica a Drª Bruna Dalcin Pimenta, coordenadora do projeto.

 

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