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IFRS está entre as melhores universidades do mundo pelo terceiro ano
Pelo terceiro ano consecutivo, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) está classificado entre as melhores universidades do mundo no ranking do Centro de Classificações Universitárias Mundiais (CWUR). A relação 2021/2022 foi divulgada nesta segunda-feira, 26 de abril de 2021. São citadas 2 mil instituições de diferentes países. As três primeiras colocadas em nível mundial são norte-americanas (Harvard University, Massachusetts Institute of Technology, Stanford University).
O IFRS aparece na posição 1.528 em nível mundial, acima da colocação ocupada no ano de 2020, que foi a 1.543. Se considerado apenas o ranking de performance na pesquisa, o Instituto aparece em 1.459, também acima da posição de 2020, que foi a 1.466. Neste ano, 56 instituições brasileiras figuram na relação, estando o IFRS na 41ª posição e sendo o único Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.
Conforme o CWUR, a metodologia do ranking considera quatro áreas: qualidade da educação, emprego de ex-alunos, qualidade do corpo docente e desempenho da pesquisa. O IFRS destacou-se no desempenho da pesquisa. Ele é baseado em: a) resultado da pesquisa, medido pelo número total de trabalhos de pesquisa, b) publicações de alta qualidade, medidas pelo número de trabalhos que aparecem em periódicos de primeira linha, c) influência, medida pelo número de trabalhos que aparecem em periódicos altamente influentes, e c) citações, medidas pelo número de trabalhos de pesquisa altamente citados.
O reitor do IFRS, Júlio Xandro Heck, afirma que a notícia traz alegria e orgulho. “Mais uma vez – pelo terceiro ano consecutivo – somos reconhecidos por um renomado organismo internacional como uma instituição que produz e propaga conhecimento. E por mais que constar destes rankings não esteja entre os nossos objetivos, ficamos muito felizes por ver o IFRS em destaque. Mas o mais importante disso tudo: espero que sirva para sensibilizar nossas autoridades a olharem com a devida atenção para as instituições públicas de ensino, que são as principais produtoras de conhecimento no Brasil, conforme fica evidente neste ranking”, declara.
A atuação do IFRS na pesquisa
O esforço dos pesquisadores em desenvolver projetos que atendam às demandas da sociedade e ao mesmo tempo resultem em publicações de alto impacto científico é um dos motivos para o bom desempenho na área, na avaliação do pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação do Instituto, Eduardo Girotto. A pandemia trouxe um desafio extra, sobretudo para as pesquisas práticas e aplicadas, nas quais os pesquisadores tiveram de, muitas vezes, replanejar as suas coletas de dados e até mesmo o foco da pesquisa para conseguir executá-la.
Outro fator que conta para os resultados positivos é a qualificação dos servidores. Dos 2.300 professores e técnicos, em torno de 1.500 são mestres ou doutores. Segundo o pró-reitor, a política institucional que incentiva servidores a realizarem cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado estimula novas parcerias e produções qualificadas.
Girotto cita também as políticas de fomento à pesquisa e à inovação. Mesmo com os cortes orçamentários sofridos nos últimos anos e com o impacto da pandemia, o IFRS manteve o investimento em projetos de pesquisa, principalmente para o pagamento das bolsas para os estudantes.
Além disso, 2,5% do orçamento do IFRS são destinados a projetos de pesquisa e inovação e há outros fomentos internos proporcionados pela instituição, como: apoio à manutenção de programas stricto sensu do IFRS; fomento a projetos indissociáveis de ensino, pesquisa e extensão; à criação e à manutenção de habitats de inovação (como laboratórios de fabricação digital); à geração de novas tecnologias e proteção da propriedade intelectual; e à publicação de produtos bibliográficos.
“O nosso grande desafio é manter a qualidade e a relevância em cenários tão adversos como o causado pela pandemia e pelos duros cortes orçamentários que sofremos nos últimos anos”, acrescenta o pró-reitor.
Mais um diferencial da instituição, e dos demais Institutos Federais do país, é que estudantes se envolvem em projetos de pesquisa desde o Ensino Médio. Muitos deles apresentam os resultados em eventos nacionais e internacionais, recebendo reconhecimento como destaques e premiações.
Pesquisas chegam à comunidade como soluções
Atender demandas da sociedade ou apresentar inovações para produtos e serviços estão entre os objetivos das pesquisas desenvolvidas pelos servidores e também por estudantes do IFRS nas mais distintas áreas.
O IFRS já possui uma patente concedida e outros oito pedidos de patentes depositados no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) em processo de avaliação. Além disso, contabiliza 22 programas de computador registrados no INPI. Todas essas tecnologias estão disponíveis para transferência na Vitrine Tecnológica do IFRS.
Os projetos de pesquisa do IFRS podem ser consultados em um sistema denominado INTEGRA, o Portal da Inovação do IFRS. No site, qualquer interessado consegue pesquisar e saber mais sobre produções científicas e técnicas da instituição, bem como projetos de ensino, pesquisa e extensão e os grupos de pesquisa associados.
O Integra IFRS também apresenta as tecnologias desenvolvidas por servidores e alunos e disponíveis para transferência, as opções de prestação institucional de serviços e o portfólio de projetos executados em parceria com organizações externas. E o Escritório de Projetos do IFRS está no Integra, apresentando os 12 ambientes de inovação, tais como laboratórios de fabricação digital, incubadoras e incubadas (assista a um vídeo de apresentação do Integra).
Sobre o Centro de Classificações Universitárias Mundiais
O Centro de Classificações Universitárias Mundiais (CWUR) apresenta-se como uma organização de consultoria que fornece assessoria política, insights estratégicos e serviços de consultoria a governos e universidades para melhorar os resultados educacionais e de pesquisa. Entre as atividades da CWUR está a publicação de rankings universitários globais.
Fonte: Departamento de Comunicação da Reitoria