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Participação do IFRS – Campus Erechim na 24ª Feira do Livro de Erechim


Na tarde do dia 26 de abril de 2023, o Núcleo de Memórias do IFRS – Campus Erechim (NuMem) participou da 24ª Feira do Livro de Erechim, no miniauditório, com a palestra “A preservação da memória através de fotografia”. No primeiro momento, o servidor Fábio Krzysczak, coordenador do NuMem do Campus, apresentou aos participantes o capítulo  “A preservação da memória institucional do IFRS Campus Erechim através de fotografias”, publicado no livro Educação Profissional e Tecnológica: experiências e lugares de memória, organizado pelo Núcleo de Memória do IFRS.

Fábio, enfatizou que a preservação e disseminação da memória é algo que não pode ser ignorado, não só pelo indivíduo quanto grupos sociais e dentro das instituições. Assim surge a memória institucional, incumbida de manter e propagar os fatos que ocorrem durante todo o trajeto das instituições. Por meio dos documentos produzidos ao longo da trajetória de cada instituição que se tem acesso a sua memória. Ainda, salientou que a fotografia serve como recurso à reconstrução dessa memória, tanto individual como de grupos sociais. Em que a fotografia funciona nas nossas mentes como uma espécie de passado preservado, onde a cena é congelada, e o que resta são memórias dos momentos vividos.

Após a contextualização do capítulo do livro, a professora Camila Carmona Dias analisou a presente fotografia da época da colonização de Erechim. A professora realizou sua análise enfatizando as vestimentas da época, trazendo uma reflexão entre fotografia, história e moda. A professora salientou sobre a cultura visual, que diz respeito à forma que as imagens são observadas e interpretadas, ou seja, leva-se em consideração o contexto histórico, cultural e local. Nesse sentido, pode-se perceber que, se isolarmos o contexto de uma imagem, deixamos de ter acesso a informações relevantes sobre o significado dela.

Outro conceito abordado pela professora foi o “ato fotográfico”, conceito este criado pelo pesquisador francês Philippe Dubois. Esse conceito faz referência a algo inerente à criação de imagens fotográficas: o ato de fotografar, ou seja, o fato de que é impossível pensar a fotografia fora de seu contexto de criação, de recepção ou difusão.

Além disso, também no dia 26 de abril, como um ponto integrador entre as disciplinas de Literatura, Língua Portuguesa e Artes, as reflexões em torno da prática da leitura motivaram a proposta intitulada “A leitura na vida: representações’. Na qual, foi apresentado na 24ª Feira do Livro, em formato de exposição, e coordenado pela professora Raianny Queiroz, da disciplina de Artes. Os estudantes, do Ensino Médio Integrado em Informática, da turma de segundo ano, foram motivados pela professora Carina Zonin, a partir da leitura de textos, como a crônica O prazer da leitura, de Rubem Alves; o conto O menino que escrevia versos, de Mia Couto, a proporem uma manifestação representativa do gosto pela leitura.

Já, os estudantes, da turma de terceiro ano, instigados pela professora Noemi Lucian, a partir da leitura dos contos O crime perfeito, de Chico Anísio; Do seu coração partido, de Marina Colasanti; Vestiu uma camisa listrada e saiu por aí, de José Candido de Carvalho, foram incentivados a comporem um conto de carnaval, fonte de inspiração para a criação de um desenho. Desse trabalho, crítico-reflexivo, vingaram manifestações, como a produção de poesias, contos, depoimentos, desenhos, pinturas, fotografias, que simbolizam uma representação da leitura na vida desses(as) estudantes, na caminhada formativa de cada um(a). Ademais, para prestigiar a apresentação dos colegas de curso estavam, também, presentes os estudantes do primeiro ano de Informática do Ensino Médio.

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