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Espetáculo “Manifesto à Liberdade” promove reflexões através da música


O espetáculo “Manifesto à Liberdade” foi elaborado pelo grupo Gaia, do Núcleo de Arte e Cultura – NAC do Campus Osório, e busca refletir sobre liberdade em tempos pós-pandemia. Essa reflexão é feita por meio de uma seleção de músicas nacionais e internacionais interpretadas pelo grupo. Amanda Goldani, estudante do curso técnico integrado em Administração do Campus Osório, ressalta que a elaboração inicial desse espetáculo se deu pelo fato de os estudantes estarem se sentindo presos durante o período de pandemia e sofrendo com a readaptação às aulas presenciais no momento do retorno: “a gente sentia que a pandemia era isso e a gente queria ressignificar todo esse processo de retomada às atividades presenciais”.

Além disso, dentro dessa temática os estudantes puderam transmitir suas próprias mensagens, sentimentos e anseios para o público, o que culminou na reelaboração do espetáculo para atingir o tema da resistência estudantil no Brasil ao longo dos anos. Com esse novo formato, o grupo iniciou uma turnê em vários campi do IFRS, iniciando pelo Campus Ibirubá na manhã do dia 29 de junho, mesmo dia em que o grupo também se apresentou nos Jogos do IFRS, no Campus Sertão, no turno da tarde.

Quem organizou a vinda do grupo ao Campus Ibirubá foi a professora de artes Magda Pereira. Durante a ação, ela destacou a importância do projeto e da valorização da arte e da cultura nos campi do IFRS. Como coordenadora do NAC do Campus Ibirubá, Magda contatou a professora Agnes Schmeling, responsável pelo grupo, e acertou os detalhes para a apresentação no começo de junho. Infelizmente, a professora Agnes deixou seu grupo devido a um acidente que tirou sua vida em meados de junho, entretanto seus ensinamentos permanecem vivos com todos os jovens músicos: “Eu acho que o maior legado que a gente pode trazer da história dela (Agnes) para o nosso grupo é justamente esse acolhimento que ela sempre trouxe para a gente e de significar e ressignificar as nossas histórias e nos colocarmos enquanto protagonistas de todas essas ações”, enfatiza Amanda Goldani, ela ainda lembra que a professora era como uma mãe para o grupo e que, mesmo com a dificuldade de trabalhar sem ela, eles vão continuar as apresentações em honra de sua memória.

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