Início do conteúdo

Atividade de formação traz gênero e diversidade para debate com estudantes do ensino médio integrado


Nos dias 21/06, turno da tarde, e 22/06, pela manhã, aconteceu uma formação em forma de acolhida e roda de conversa sobre gênero e diversidade com alunas e alunos do Ensino Médio Integrado do Campus Ibirubá. A atividade foi organizada por uma comissão de servidoras da Assistência Estudantil, Ensino/Pedagógico e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade (NEPGS) e Coletivo Ovelhas Negras, contando em especial com a participação de discentes terceiranistas do Campus.

As atividades foram conduzidas com meninos e meninas separadamente, com cada grupo abordando temas diferentes. Servidoras e estudantes conduziram a atividade com as meninas e os professores convidados Cleiton de Oliveira e Daniel Rockenbach, do IFRS Campus Alvorada, mediaram a formação com os meninos.

Essa formação não é algo novo, ela já vinha acontecendo desde o ano de 2017, tendo sido idealizada pelo Coletivo Ovelhas Negras e realizada em conjunto com Assistência Estudantil e NEPGS. Porém, era direcionada apenas a estudantes ingressantes. O que levou a uma ampliação dessa acolhida e formação foi o fato de termos passado praticamente dois anos com atividades remotas em virtude da pandemia do Covid-19. Com o retorno às atividades presenciais em maio deste ano, a atividade foi demandada pelas estudantes, que sentiam a necessidade de discutir os temas propostos após tanto tempo longe do campus.

Ao colocar em pauta temas como feminismo, machismo, ser homem, ser mulher, modelos de masculinidades, homofobia entre outros, sentimos o quanto é importante formações sobre isso no espaço escolar, visando a tolerância e o respeito à diversidade.

A avaliação dos estudantes, meninas e meninos, foi muito positiva. Tivemos retorno dos meninos de que sentiram que a formação conduzida pelos professores Cleiton e Daniel teve uma abordagem dinâmica, descontraída, em tom de bate-papo, o que fez com se sentissem à vontade para falarem de si. As estudantes também se mostram bastante ativas, puderam falar sobre suas experiências enquanto mulheres, da importância da sororidade e de construir redes de apoio para além da família. Elas entendem, como mulheres, que é somente no debate permanente que se pode construir um espaço escolar mais tolerante e tolerável ao outro.

Texto: Profª. Drª. Silvani Lopes Lima

Fim do conteúdo