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Acessibilidade Digital é Trabalhada em Projeto do Campus Ibirubá


No mundo atual, as tecnologias ganharam espaço em diversas atividades do dia a dia e também em tarefas de aprendizagem dos estudantes, no entanto, para alunos que possuem algum tipo de deficiência, certas ferramentas digitais tornam-se pouco úteis, com problemas que, muitas vezes, impossibilitam seu uso por esse público. Pensando nesse cenário, a professora Vanessa Faria de Souza desenvolveu o projeto Avaliação de Acessibilidade de Softwares Educacionais, onde ela e seus bolsistas criam e implementam soluções para tornar esses programas mais acessíveis.

Vanessa explica que trabalham com todos os tipos de programas utilizados em sala de aula, por exemplo, o pacote office de livre acesso e o próprio moodle do Campus. A equipe trabalha de duas formas: Quando o programa é de código aberto, ou seja, quando a licença do programa permite que qualquer desenvolvedor possa estudar e modificar o software de acordo com suas necessidades – como é o caso do navegador Mozilla Firefox e do Sistema Operacional Linux – então, a equipe analisa as necessidades e programa modificações que auxiliem na acessibilidade; Quando o programa é de código fechado, ou seja, é desenvolvido por uma empresa específica e não é possível modificar suas características, eles estudam as configurações e vêem o que pode ser adaptado para melhor atender os públicos com necessidades específicas.

As modificações vão desde o tamanho da letra, até o uso de leitores digitais que transformam texto em voz. Vanessa citou a IDE de desenvolvimento Netbeans, utilizada para programação em JAVA, uma linguagem comum para a criação de programas multiplataforma – como é o caso do programa da declaração de imposto de renda da Receita Federal – nesse sentido, os estudantes trabalharam com o aumento da letra nos programas e a geração de PDFs de códigos, onde os estudantes com baixa visão podem aumentar o documento no tamanho que acharem mais adequado.

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