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[Campus Farroupilha 10 Anos] As mãos que ajudaram a construir essa história – Parte 1


No dia 03 de agosto de 2010, o Campus Farroupilha do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), então Núcleo Avançado do Campus Bento Gonçalves, abria suas portas para o primeiro dia de aulas. Desde então, milhares de pessoas viveram parte de sua vida nas salas de aulas, nos setores administrativos, nos laboratórios, em projetos e ações e, assim, ajudaram a construir a história da unidade farroupilhense do IFRS. Conheça a trajetória de alguns servidores que ajudaram na implantação e a consolidação do Campus Farroupilha.

Augusto e Eliandra: Os primeiros passos

Augusto Massashi Horiguti foi o primeiro Diretor-geral do Campus Farroupilha

A história de Augusto Massashi Horiguti na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica começa muito antes do Campus Farroupilha ser concebido. Professor do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo (Cefet-SP) desde 1996, ingressou no IFRS na criação dos Institutos Federais, em 2008. Com sua experiência, colaborou no estabelecimento da nova instituição.

Em março de 2010, Augusto conduziu os primeiros passos do até então Núcleo Avançado da cidade de Farroupilha, surgido da federalização da antiga Escola Técnica de Farroupilha (Etfar). Neste primeiro momento, eram ofertados os cursos técnicos subsequentes em Eletrônica, Eletrotécnica, Informática, Metalurgia, Plásticos e Redes. Foi necessária uma grande readequação da estrutura física para atender as necessidades desses cursos, tarefa que coube a Horiguti e a equipe de servidores pioneiros realizarem.

Como uma das primeiras técnicas administrativas do campus, Eliandra Lanfredi Bottin esteve junto com Horiguti nesta jornada. Assumiu como servidora do IFRS em julho de 2010 com o cargo de auxiliar de biblioteca. Com um campus todo a sistematizar, acabou participando de todas as atividades de implantação da unidade, desde a organização da biblioteca até a movimentação de mobiliário e a preparação das salas de aula.

Segundo Eliandra, fazer parte desses dez anos do IFRS – Campus Farroupilha é uma grande honra e uma grande felicidade: “Não foi fácil alcançar o reconhecimento e simpatia da comunidade de Farroupilha, mas, com muita luta, dedicação e amor ao nosso trabalho, conquistamos o topo das melhores instituições de ensino do município.”

Horiguti permaneceu no cargo de diretor-geral até julho de 2011, porém continuou como professor do campus desde então. Segundo ele, o impacto positivo da instituição na comunidade e nas pessoas é visível: “Tem sido uma honra poder trabalhar estes dez anos como professor deste campus e constantemente constatar o grande benefício que uma instituição de ensino promove na comunidade em geral e nas pessoas em particular”.

Eliandra: “Sou muito feliz e gratificada em fazer parte dessa família.”

Já Eliandra ocupa hoje a função de coordenadora de Gestão de Pessoas da unidade, função em que pôde acompanhar de perto todos os servidores, testemunhando assim o crescimento das pessoas e da instituição: “Tive a oportunidade de receber e acolher a maioria de nossos colegas. É uma satisfação enorme poder acompanhá-los com suas incertezas, medos e desafios, mas aos poucos, iam se familiarizando e se inserindo ao grupo.”

Depois de uma década, para a técnica administrativa, o Campus Farroupilha deixou de ser apenas um local de trabalho: “O IFRS é a minha segunda casa, é isso que ele representa para mim, sou muito feliz e gratificada em fazer parte dessa família”, afirma Eliandra.

Melissa e Deise: a consolidação

Melissa Dietrich da Rosa acompanhou desde o início o desenvolvimento do Campus Farroupilha. Assim como Augusto e Eliandra, Melissa fez parte do grupo dos primeiros servidores a começarem a trabalhar na unidade. Desde junho de 2010 atuando como professora, hoje ela é a atual coordenadora do curso superior de Tecnologia em Fabricação Mecânica. Foi coordenadora de Extensão, diretora de Ensino e diretora-geral do campus entre os anos de 2011 e 2012.

“Estar aqui como docente representa o resultado do investimento público em um ensino de qualidade”, afirma Melissa.

Durante seu mandato, o Campus Farroupilha passou a oferecer cursos de nível superior, como Engenharia Mecânica, Engenharia de Controle e Automação, Tecnologia em Processos Gerenciais e Formação de Professores para Componentes Curriculares da Educação Profissional. Nesta época, também teve início o primeiro curso técnico integrado ao Ensino Médio (Técnico em Informática). A transferência da propriedade do terreno onde se localiza a escola ocorreu neste período, o que abriu a possibilidade de o IFRS efetuar investimentos na infraestrutura física do campus, como construções e reformas.

Para a professora, fazer parte do Campus Farroupilha é uma realização pessoal e uma retribuição à sociedade: “Fui aluna de curso técnico integrado e graduação em outro instituto. Estar aqui como docente representa o resultado do investimento público em um ensino de qualidade. Para mim, retribuir este investimento por meio de dedicação ao ensino dos nossos alunos e da construção de um campus próspero é muito gratificante.”

Deise Inara Cremonini Dagnese iniciou sua jornada no IFRS ainda em meados de 2010. Sua história no IFRS, porém, não iniciou no Campus Farroupilha. Nomeada para o cargo de Técnica em Audiovisual em setembro daquele ano, foi designada para trabalhar inicialmente na Reitoria, em Bento Gonçalves. 

Deise: “Ver esta história sendo contada, visual e historicamente, me deixa extremamente feliz por perceber que também faço parte dela.”

 

Natural de Farroupilha, Deise viu na oportunidade de trabalhar no campus da cidade natal uma forma de estar mais perto de casa e contribuir mais ativamente para o desenvolvimento de sua comunidade. Ela atua na Assessoria de Comunicação da unidade, setor que ajudou a consolidar desde que foi transferida da Reitoria, em meados de 2012.

Para Deise, trabalhar no Campus Farroupilha representa a felicidade de fazer parte de uma grande história: “Tem um valor sentimental muito grande pra mim. A trajetória do campus me marca muito, pois trabalho em um setor que preserva a memória da instituição. Ver esta história sendo contada, visual e historicamente, me deixa extremamente feliz por perceber que também faço parte dela.”

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