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Engajamento e dedicação marcaram a quinta edição da Mostra de Ensino, Pesquisa e Extensão do campus


Pessoas sentadas em auditório assistindo a palestras.

A quinta edição da Mostra de Ensino, Pesquisa e Extensão (Mepe) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) Campus Veranópolis, ocorreu nesta terça-feira, 22 de novembro de 2022. Sob o tema Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil, o evento contou com a apresentação de 30 trabalhos, sendo 19 do Ensino Médio técnico e 11 do Ensino Superior.

Na abertura, os estudantes do projeto Expressão Musical se apresentaram ao vivo, cantando e tocando sete músicas de variados estilos. A programação contemplou duas palestras, sendo a primeira à tarde sobre Trajetórias na Ciência, com Letícia Pontes (ICB/USP) e a segunda à noite, ministrada por Rualdo Menegat (Ufrgs) e Adriane Ferrarini (Unisinos), sobre importância da ciência como propulsora da transformação social, com mediação da Pró-reitora Adjunta de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (Proppi) do IFRS, Marilia Bonzanini Bossle.

Estudantes em auditório assistindo a palestra.  Pessoas sentadas em auditório assistindo a palestras.

 

Clube de debates

O Clube de debates tratou de dois temas: Regulamentação das mídias e Obrigatoriedade vacinal. Em cada debate, dois grupos, um contra e outro a favor, defenderam seus pontos de vista e expuseram argumentos sobre o tema proposto.

A aluna Milena Caratti de Almeida, do terceiro ano do Técnico em Administração, participou como debatedora de um dos grupos. Ela conta que a experiência é uma forma de pôr em prática o que aprende em sala de aula “Eu sempre fui muito tímida e esse projeto propiciou desenvolver a minha fala nas apresentações, fora que é um espaço muito legal para debater as coisas de forma democrática”.

A plateia pôde votar em qual grupo apresentou melhor suas ideias, seguindo critérios de avaliação. Os grupos vencedores devem ter um próximo embate com tema e data a serem definidos.

 

 

Apresentação de trabalhos

O nível e o engajamento dos estudantes são pontos a serem destacados nas apresentações. Os trabalhos do Ensino Médio foram divididos por áreas: Humanas, Linguagens, Administração e Monitoria. Os do Ensino Superior tiveram dois grupos, um de Informática e um de Administração.

 

A estudante do segundo ano do Técnico Administração Sara Cazarotto, apresentou na sessão de Administração o trabalho A experiência da construção de Startups na disciplina de criatividade, inovação e tecnologias.“Essa é uma oportunidade de mostrar tudo o que venho aprendendo ao longo do curso, é ótimo”, define.

 

Envolvimento desde o início

E, engana-se quem pensa que somente alunos que estão mais avançados nos cursos estejam em projetos no campus. Estudantes do segundo semestre dos cursos superiores estão envolvidos em pesquisas e fizeram apresentações durante a V Mepe. Do Ensino Médio, podemos destacar as alunas do primeiro ano Gabriela Guarda Bés, do técnico em administração e Letícia Macena de Oliveira, do técnico em informática, que também fizeram apresentações na mostra. Gabriela na sala de humanas e Letícia na de monitorias.

 

Ambas tiveram a primeira experiência durante o 7º Salão de Pesquisa, Extensão e Ensino do IFRS e, a segunda, durante a Mostra do campus. “No primeiro momento bate um nervosismo, mas ao mesmo tempo a pesquisa é essencial para o mundo continuar, então quanto mais novos entrarmos nesse universo, melhor é para o nosso futuro”, defende Gabriela. Para Letícia momentos assim são importantes para conhecer o que outros estudantes estão desenvolvendo, bem como a aproximação entre eles. “É muito bom poder apresentar o projeto para outras pessoas, colocar os meus pensamentos e ideias e ver que o meu trabalho atingiu muitos alunos e teve resultados positivos”.  

A professora Laís Cirne Ávila da Fonseca se disse muito satisfeita com a apresentação dos trabalhos das suas duas bolsistas na Mepe. Sobre o evento ela vê como uma oportunidade de os alunos terem essa experiência desde cedo “É uma forma de conhecer o mundo acadêmico, isso é muito valioso”, pontua.

O professor Marcos Vinícios Luft fala do quão gratificante é orientar os trabalhos dos alunos “A iniciação científica é fundamental para o nosso presente, onde não basta conhecer, é preciso saber fazer. E eventos como este mostram o quanto este caminho é essencial para o que queremos ser enquanto país”.     

Para a equipe de organização da mostra, o evento, este ano em formato híbrido, foi uma oportunidade de retorno aos eventos presenciais, após dois anos de pandemia. “O retorno proporcionou a compreensão de que podemos integrar servidores e alunos, o presencial e virtual, desde palestras até participações de autores e ouvintes”, finaliza Manoella Treis, da organização.

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