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IFRS recebe pedido para federalização de escola agrícola de Veranópolis
Nesta quarta-feira, dia 24 de abril de 2013, a reitora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), Cláudia Schiedeck Soares de Souza, e a pró-reitora de Extensão, receberam uma comitiva formada pelo prefeito de Veranópolis, Carlos Alberto Spanhol, o secretário do Conselho de Desenvolvimento Regional da Serra Gaúcha (Corede Serra), Luciano Zanella, e o diretor do Câmpus Veranópolis da Universidade de Caxias do Sul, Nicanor Matiello. O grupo discutiu a possibilidade de federalização do Colégio Agrícola de Veranópolis. Juntamente com parte do patrimônio da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), o IFRS estuda montar em Veranópolis uma Unidade de Educação Profissional (UEP).
A possibilidade veio à tona ainda em março, durante uma reunião em Brasília entre a reitoria do IFRS e integrantes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Na ocasião, estudava-se a expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Nas semanas seguintes, uma comitiva de Veranópolis também foi à capital federal para entender o processo. Nesta quarta-feira, na Reitoria do IFRS, comitiva e Instituto fizeram a primeira conversa formal para dar início à tentativa de criação de um novo câmpus do IFRS. Nesta sexta-feira, dia 26, a reitora Cláudia terá uma reunião em Brasília com o diretor de Desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica da Setec, Aléssio Trindade de Barros. Ela levará documentos e dará início à tratativas.
O Colégio Agrícola de Veranópolis tem 42 anos de atividade e atualmente atende cerca de 160 alunos com 21 professores. A infraestrutura nos 17 hectares da instituição tem, além de salas de aula e administrativas, quadra de esportes coberta, hortas, estufas, estábulos, açudes e outras benfeitorias.
A região compreendida pelos municípios do entorno de Veranópolis e que poderia ser atendida pela UEP é de cerca de 140 mil pessoas. O perfil econômico gira em torno da agricultura familiar, fruticultura e metalurgia de precisão, além da produção de biodiesel. Esse perfil e estudos mais aprofundados serão base para a definição dos cursos a serem implementados.
_ A nossa carência de mão-de-obra é absurda no que se refere a profissionais entre os cargos de alta tecnologia e chão-de-fábrica. E é exatamente o que o ensino técnico e uma instituição como o IFRS pode nos fornecer _ avalia o secretário do Corede Serra, Luciano Zanella.