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[Campus Farroupilha 10 Anos] As mãos que ajudaram a construir essa história – Parte 2
Nesta semana, revivemos um pouco do período inicial da história do IFRS – Campus Farroupilha (leia aqui). Nesta segunda parte, a sequência da trajetória da unidade farroupilhense do IFRS até os dias atuais, por meio da voz de servidores que ajudaram na implantação e a consolidação do campus.
Ivan e Graciele: o crescimento
Ivan Jorge Gabe sucedeu Melissa na direção-geral da unidade. Sua trajetória também se confunde com a história do campus, uma vez que o professor iniciou suas atividades na mesma semana o início das aulas da primeira turma de alunos, em agosto de 2010.
Gabe: “Sem dúvida nenhuma aqui eu aprendo muito mais do que ensino.”
Atuando como professor desde 2012 e gestor a partir de 2013, Gabe encara o trabalho no Campus Farroupilha como seu primeiro grande desafio profissional. Durante a gestão de Ivan como diretor-geral, o campus passou a oferecer dois novos cursos: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e o inédito Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia dos Materiais, em formato multicampi. Com a expansão no número de cursos, a instituição experimentou um crescimento no número de alunos e servidores, o que exigiu obras estruturais. Foram construídos o Bloco 4 e o Almoxarifado, além de melhorias na acessibilidade aos prédios já existentes. O número de parcerias do campus com instituições públicas ou privadas para projetos também cresceu no período.
“A proposta inovadora, assim como a inserção e a consolidação regional foram grandes desafios, sempre associados aos balanços políticos e econômicos deste conturbado período. A caminhada tem sido de muito trabalho, conquistas e aprendizados”, acrescenta o professor.
Já Graciele Rosa da Costa Soares integra o grupo de servidores do Campus Farroupilha desde agosto de 2014. Atuando como pedagoga no Setor de Ensino, Graciele vê na instituição um local onde histórias de vida são construídas: “Nestes seis anos participei de projetos de ensino, pesquisa e extensão, núcleos e comissões. Estive no ingresso e nas formaturas, vi histórias começarem e outras se transformarem. Participei da realização de sonhos de alunos, de colegas e também meus – alguns particulares e outros compartilhados. Muitos colegas vieram, outros tantos se foram. Alunos que se tornaram amigos e amigos que se tornaram alunos.”
Graciele: “O Campus Farroupilha faz a diferença na minha vida e na nossa comunidade.”
Apesar das dificuldades e desafios, os dois servidores não têm dúvidas da grande experiência de vida que é trabalhar no IFRS – Campus Farroupilha. “Tenho muito orgulho de fazer parte da história deste campus. Acumulei experiências – a maioria exitosa, mas também compartilhei tristezas e frustrações. Uma trajetória bacana para celebrar. O Campus Farroupilha faz a diferença na minha vida e na nossa comunidade”, comenta Graciele. Já para Gabe, o aprendizado não é exclusivo dos alunos na instituição: “Me sinto privilegiado e motivado em poder trabalhar como docente nesta instituição, onde sem dúvida nenhuma eu aprendo muito mais do que ensino.”
Ivan, que foi sucedido por Leandro Lumbieri na direção-geral do campus em 2016, também entende que a preservação da história institucional é de suma importância para o futuro. “É preciso olhar para trás e valorizar cada passo dado e seu legado, para sabermos guiar de forma sábia os próximos 10 anos”, comenta Gabe.
Leandro e Bruno: maturidade e os próximos passos
A ligação de Bruno Nonnemacher com o IFRS também iniciou em 2010, porém longe da cidade de Farroupilha. Neste ano, ele começou seus estudos no Campus Erechim, onde se formou Técnico em Mecânica e iniciou o curso de Engenharia Mecânica. Nomeado para o cargo de técnico de laboratório em meados de 2014, passou a fazer parte do Campus Farroupilha não só como servidor, mas também como aluno.
Lumbieri: “não só o campus está de parabéns, mas sim, toda a educação, ciência e tecnologia de Farroupilha.”
Já a história de Leandro Lumbieri na instituição começou um pouco mais tarde. Trabalhando como professor desde fevereiro de 2013, Leandro ressalta como um dos grandes pontos positivos do campus a boa convivência das pessoas: “Lembro que ao chegar, fui muito bem recebido pelos meus novos colegas, que em pouco tempo viraram grandes amigos. Temos um ótimo clima institucional, com muita cordialidade e respeito. Esta relação é compartilhada entre toda a comunidade do campus, ou seja, alunos, servidores e terceirizados.”
Com Leandro como gestor principal, o campus aumentou a quantidade de cursos ofertados de todos níveis. Além disso, recebeu melhorias de infraestrutura, como a pavimentação dos acessos aos blocos, a construção da quadra poliesportiva, que ainda está em andamento, e a aprovação do projeto de construção de um novo bloco de salas de aula.
“Quando cheguei no início de 2013, o campus tinha pouco mais de três anos e estava se estruturando em nosso município. Hoje, já somos uma realidade. O Campus Farroupilha é uma instituição de ensino extremamente reconhecida no município, seja pelos seus ótimos resultados nas avaliações de desempenho acadêmico, quanto por seus importantes projetos de pesquisa e extensão, que buscam aproximar a comunidade do campus e contribuir para o desenvolvimento dos arranjos produtivos locais”, ressalta Lumbieri. Isso, ainda segundo o atual diretor-geral, é motivo de comemoração: “Neste ano em que completamos 10 anos, não só o campus está de parabéns, mas sim, toda a educação, ciência e tecnologia de Farroupilha.”
Bruno: “Me sinto honrado e agradecido por fazer parte desta instituição.”
Bruno comenta que só tem a agradecer ao Campus Farroupilha: “Atuando como técnico de laboratório e matriculado como aluno, conquistei minha graduação em Engenharia Mecânica neste mesmo local, tendo o privilégio de ter aulas com professores que são também meus colegas de trabalho.”
O sentimento que resume esses 10 anos do campus está também presente na fala do técnico de laboratório: “Aqui fiz muitos amigos e conheci colegas técnicos e professores que realmente se importam com a comunidade que estão abraçando. São pouco mais de dez anos em que me sinto honrado e agradecido por fazer parte desta instituição que me proporciona crescimento e qualificação profissional.”