Geral
Energia solar é oportunidade crescente de trabalho
A primeira turma do curso Especialista Técnico em Energia Solar Fotovoltaica logo finalizará as aulas e 14 alunos devem se formar. Desde março, interessados de diversas idades aproveitam a oportunidade gratuita do IFRS – Campus Farroupilha em se atualizarem e aprenderem sobre sistemas fotovoltaicos: instalação, manutenção, melhor aproveitamento da radiação solar entre outros tópicos.
“Está sendo uma troca bem interessante. Pessoas com os mais diversos perfis procuram o curso pelo grande boom que o setor está tendo no momento, e isso torna as aulas bem dinâmicas”, comenta o professor Ivan Gabe.
O curso é aberto para quem já possui formação técnica em áreas como eletrotécnica, eletroeletrônica, eletromecânica, eletrônica, engenharias e arquitetura.
O eletrotécnico já aposentado Edson Cavinato viu a oportunidade de adquirir novos conhecimentos e planeja abrir uma empresa na área: “O curso tem sido de grande valia, tem bastante conteúdo, bastante coisas novas ao menos para mim. Com as aulas práticas, dá para alinhar com o conteúdo que é colocado pelos mestres na sala de aula. A prática é o que mais chama a atenção”, acrescenta Edson.
Também de olho no empreendedorismo, Joelmir Toffolo, técnico em eletrônica industrial formado pela antiga Escola Técnica de Farroupilha da UCS (Etfar), pretende começar a vender e projetar os sistemas: “Trabalho com instalação de energia solar e aquecimento de água de baixa pressão. Procurei o curso, pois vi uma oportunidade de adquirir mais conhecimento e experiência no ramo de energias renováveis e poder crescer meu negócio”.
Energia Solar no Brasil
Atualmente, o país está em 13º na posição mundial em produção de energia solar, que, além de baratear a conta de luz também colabora com o planeta, por ser uma fonte renovável e não poluente. De acordo com o professor Ivan Gabe, em breve o Brasil vai ocupar uma posição de destaque: “O ritmo de crescimento é grande. Já é a terceira maior forma de geração no país, atrás de hidroelétrica e da eólica, mas logo será a segunda. Há dois anos era irrisória a contribuição da energia solar, e a expectativa é que até o fim do ano gere 20% da energia elétrica do Brasil. A maioria dos investimentos são em residências e indústrias, então é algo que criou um novo mercado de trabalho”.