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Campus Rolante busca parcerias para implantação do Centro de Equoterapia do Cavalo Crioulo


Campus Sertão é referência na prática da Equoterapia

Foi apresentado na Câmara de Vereadores de Rolante nesta segunda-feira, 25 de julho, o projeto Centro de Equoterapia do Cavalo Crioulo – Pólo Vale do Paranhana. Promovido pelo Campus Rolante do IFRS, o projeto é idealizado pelo servidor e técnico agropecuário Marcelo Lauer Mota, diretor de Administração.

Projeto foi apresentado na Câmara de Vereadores pelo diretor de Administração do Campus Rolante

Entre os objetivos do projeto, está o de promover a inclusão por meio da Equoterapia, atividade que une as técnicas de equitação e de atividades equestres com a finalidade de reabilitar e de socializar as pessoas com limitações e/ou deficiências. Os atendimentos ocorrem por meio de uma equipe multidisciplinar formada por fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, equitadores, auxiliares e professor de educação física.

O IFRS é referência nessa prática terapêutica. O Campus Sertão mantém um Centro de Equoterapia do Cavalo Crioulo desde 2012, formado por uma equipe composta por servidores e alunos da instituição e realizando atendimentos por meio de convênios com Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs) e prefeituras. O Campus Rolante apresentou o projeto para os vereadores do município no intuito de buscar apoio para a instalação do centro que visa o atendimento de toda a região do Vale do Paranhana.

De acordo com a diretora geral do Campus Rolante, professora e médica veterinária Cláudia Dias Zettermann, o IFRS tem pioneirismo e é referência em projetos que promovem a inclusão em diversas áreas. “A criação de um centro de Equoterapia no Campus Rolante é um sonho antigo que vem se tornando real a cada dia. Sem dúvida, ações como essa necessitam do apoio e parceria dos poderes público e privado. Não é um projeto simples e é muito gratificante reconhecer no município de Rolante, nossa cidade sede, o engajamento de personalidades importantes, que nos dão ouvidos e encaram com a gente esta tão nobre e importante causa. Nosso sonho é transformar vidas pela educação e todos, sem distinção são importantes para nós. Educação sem inclusão, sem bem-estar, é um trabalho pela metade”, afirma Cláudia.

Projeto busca parcerias para implantação

Amparado na Lei 13.146/15 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, o projeto de instalação do Centro de Equoterapia do Cavalo Crioulo – Pólo Vale do Paranhana no Campus Rolante se justifica pela instituição possuir corpo técnico e especializado para a manutenção das condições de infraestrutura para as práticas de Equoterapia.

Segundo o diretor de Administração do Campus Rolante e idealizador do projeto, Marcelo Lauer Mota, o Centro de Equoterapia pode atender crianças e adolescentes em idade escolar, com práticas de integração, e adultos que necessitam de terapias para manutenção de uma boa saúde física e mental. “Podemos oferecer aos praticantes e seus acompanhantes momentos de interação e integração, além de cursos e estágios supervisionados para profissionais das áreas afins. O centro tem caráter filantrópico e o Campus Rolante tem todas as condições de infraestrutura para oferecer atividades com excelência”, explica Mota.

O projeto do Centro de Equoterapia do Cavalo Crioulo é organizado em duas etapas: a primeira abrange a Equoterapia como reabilitação (Equoterapia para Educação e Equitação para Saúde); a segunda abrange a Equoterapia Recreativa (interação e integração); e Equoterapia com Tração (para os impossibilitados de cavalgar).

Por meio de parcerias a serem viabilizadas entre a União e municípios da região, haverá busca de recursos humanos para atuação no centro. “O IFRS Campus Rolante disponibiliza o espaço para a implantação do centro e os cuidados veterinários (clínicos) e zootécnicos com equipe para a manutenção dos animais. Os municípios do Vale do Paranhana, por meio de parceria, disponibilizam o transporte dos praticantes e os profissionais especializados na área da Saúde (fisioterapeutas, educadores físicos, psicólogos, pedagogos e outros) para prestar os atendimentos. A instituição também vai buscar parcerias para o empréstimo dos animais necessários para as práticas terapêuticas”, destaca o idealizador do projeto, que será apresentado também em outros municípios do Vale do Paranhana.

 

 

 

 

 

 

Campus Sertão mantém centro de equoterapia desde 2012

 

 

 

 

 

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