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Reeleito, diretor-geral do IFRS – Campus Farroupilha faz projeções à gestão 2024-2028


Da dir. à esq.: Leandro Lumbieri, Fernanda, Patrick, Caroline, Liane, Rafael e Marcos

O professor Leandro Lumbieri, que está à frente do IFRS – Campus Farroupilha desde 2016, foi reeleito pela comunidade para uma nova gestão, até 2028. O pleito no IFRS ocorreu no dia 5 de outubro e, além da eleição local, o processo também reelegeu o reitor Júlio Xandro Heck, à gestão da Reitoria da instituição. 

Confira aqui a homologação final das eleições do IFRS 2023

No campus, que teve chapa única durante o período eleitoral deste ano, Leandro teve 85% dos votos a favor entre os estudantes, e 72% entre os servidores. “Vejo como reflexo de uma aprovação da gestão do período até então. E a esperança de uma condução futura. Passamos por um terrível momento de pandemia, mas conduzimos os trabalhos com eficiência no nosso campus, primando pela segurança da comunidade”, comenta o professor. 

Com Leandro, a equipe 2024-2028 de gestão do IFRS – Campus Farroupilha cantará com:

  • Patrick Escalante Farias, professor, no cargo de diretor de Ensino
  • Liane Nascimento dos Santos, auditora, no cargo de diretora de Administração
  • Caroline de Morais, professora, no cargo de coordenadora de Pesquisa
  • Fernanda Pizzato, professora, no cargo de coordenadora de Ensino
  • Rafael Kirchhof Ferret, assistente em administração, no cargo de coordenador de Desenvolvimento Institucional 
  • Marcos Antonio Peccin Junior, assistente de administração, no cargo de coordenador de Extensão

Os trabalhos da nova equipe se iniciam em fevereiro de 2024. 

Assessoria de Comunicação (AC): Quais os principais desafios desta gestão 2024-2028? 

Leandro Lumbieri: Temos o Bloco 6 para finalizar. Já foi protocolado o pedido de cerca de R$ 6 milhões no Ministério do Planejamento e Orçamento. Duas empresas já iniciaram a obra mas acabaram abandonando nos anos anteriores. Precisamos levantar esse recurso de novo e licitar para terminar. Quando pronto, o prédio vai ter quinze salas, que podem atender até 35 alunos cada, podendo ser utilizadas como salas de aula, laboratórios ou para outras atividades acadêmicas, projetos ou administrativas. Além disso, contará com quatro banheiros masculinos, femininos e PNE e um espaço de convivência com cozinha e cantina.

AC: Com o bloco novo, muda o redimensionamento do campus? E vem novos cursos? 

Leandro: Hoje o campus trabalha na proporção de 45 técnicos administrativos e 70 docentes. Se conseguirmos concluir todo o projeto do Bloco 6, teremos condições de mudar de faixa para 60 técnicos administrativos e 90 docentes. Esse pedido já vai ser feito. Com o novo espaço, também poderemos ter mais 500 alunos e novos cursos.

AC: Para este novo período de gestão, o que mais apontaria como desafio e meta?

Leandro: Temos a questão patrimonial que é primordial. Precisamos melhorar e modernizar os laboratórios, adequar cada vez mais às normas de segurança. Os laboratórios de informática precisam de atualizações constantes, além de tentarmos fazer o possível para melhorar a internet do campus.

Além disso, temos o desafio de ordem operacional. Organizar dentro de casa, como a adequação de fluxos, métodos, processos, pessoal. No primeiro ano de gestão, já devemos trabalhar nisso. 

AC: Na gestão 2020-2024, houve revisões nos cursos. O que muda daqui para frente?

Leandro: Fizemos revisões, nos 15 cursos, dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs), em 2022. Adequamos os cursos a uma realidade otimizada na questão orçamentária e operacional. Todos eles foram revisões nas cargas horárias e tempo de conclusão de acordo com o catálogo do MEC. Fizemos estudos para identificar a situação dos cursos: dentro do campus e em relação aos mesmos cursos dentro do IFRS, na Rede Federal do Estado e na Rede Federal do País. Identificamos onde os nossos apresentavam pontos que estavam prejudicando o desempenho do curso e dos alunos. E em cima dessas análises atacamos os problemas: alguns cursos tinham problemas na conclusão do ciclo e de evasão, por exemplo. 

Os cursos técnicos integrados ao Ensino Médio, por exemplo, passaram recentemente para três anos, o que abre carga horária e nos permite colocar um novo curso integrado em 2025. O novo será aberto baseado na pesquisa de demanda, feita ano passado, mas que também feche com a capacidade de carga horária dos docentes. 

Com esses ajustes, o projeto é para que em 2027 estejamos funcionando como um relógio! Vai dar um reflexo orçamentário fantástico.

AC: No período 2020-2024, pegou uma pandemia também…

Leandro: Nós, no Campus Farroupilha, fomos protagonistas nas decisões pedagógicas do IFRS nesse período de pandemia. Fomos os primeiros a propor atividades não presenciais e os primeiros a solicitar a volta presencial entre todas as instituições públicas federais do Estado, sempre dentro das regras de segurança aos alunos, servidores e terceirizados. A equipe pegou junto. O campus estava todo adequado às regras sanitárias. Foi árduo, mas uma grande conquista para não prejudicar o ensino.

Só tenho a agradecer a equipe de gestão e os servidores do campus que fizeram um trabalho de excelência.

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