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Projeto de Extensão do Campus Farroupilha transforma tecnologia 3D em solução ortopédica inovadora


No dia 23 de novembro de 2024, o Campus Farroupilha do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) realizou uma importante ação extensionista no Centro de Fisioterapia Municipal de Farroupilha, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde. A atividade integrou o projeto “Elaboração de Órteses de Punho 3D”, vinculado à disciplina Extensionista IV dos cursos de Engenharia. Coordenado pelo professor Cristian Schweitzer de Oliveira, o projeto envolveu a participação de estudantes do 4º semestre de Engenharia Mecânica em uma iniciativa que alia tecnologia e impacto social.

Participaram do projeto os alunos Augusto Kinzel, Gabriel Júnior Cazarotto, Rangel Mangini Fabro, Augusto César Salvador, Kauan da Silva Rauta, Khrisna Conradi Pereira, João Vítor Teixeira, Isabelle Varaschini, Marcela Tramazoli de Moraes, Amanda Jenifer Krichak Dal Pizzol e Verônica Galves Ribeiro.

O projeto visou desenvolver órteses ortopédicas a partir da impressão 3D, oferecendo uma solução inovadora, leve e acessível. Utilizando filamentos de PLA, as órteses tornam-se maleáveis ao serem aquecidas, adaptando-se perfeitamente ao membro do usuário. Durante a atividade realizada no centro de fisioterapia, as alunas Amanda Dal Pizzol, Isabelle Varaschini, Marcela de Moraes e Khrisna Pereira demonstraram o uso das órteses para profissionais de saúde, utilizando secadores de cabelo para modelá-las diretamente no pulso de uma fisioterapeuta.

A ação foi um marco na interação entre o IFRS e a comunidade, permitindo a troca de ideias com as fisioterapeutas, que sugeriram novas aplicações para as órteses. Além disso, as peças produzidas no campus foram doadas para uso imediato.

Segundo o professor Cristian Oliveira, “ações como essa reforçam o papel transformador da educação e o impacto social das tecnologias desenvolvidas no IFRS”.

O projeto reflete o compromisso do IFRS com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Ele promove não apenas o aprendizado técnico dos estudantes, que exploram o potencial da impressão 3D, mas também contribui diretamente para a saúde e o bem-estar da população local.

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