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Nota de repúdio contra atos de assédio


É inegável que o ser humano apresenta o maior grau de evolução dentre todas as espécies animais do planeta. Isso fica evidente no avanço tecnológico, na qualidade de vida, no comportamento, no conhecimento, na longevidade, dentre outros. Por outro lado, ainda enfrentamos atrasos em muitos aspectos relacionados ao respeito, à tolerância, à igualdade de gêneros, à solidariedade e ao amor ao próximo.

O senso comum nos remete à premissa de que somos todos iguais perante a Deus e perante as leis, mas muitos de nós atacamos sem nenhum pudor ou respeito quem discorda de nossas crenças, convicções, ideologias políticas ou simplesmente por sua origem étnica, sexual ou social.

Em qualquer convívio social, existem inúmeros exemplos de desrespeito a(o) outro(a), através de atos de violência física, verbal ou simbólica. Muitos destes, pelo simples “prazer” de denegrir a imagem da outra pessoa, como se isso fosse lhe trazer qualquer tipo de benefício ou satisfação.

Como instituição de ensino, temos a obrigação legal, moral, ética e profissional de combater todo o tipo de assédio, preconceito ou discriminação com quem quer que seja. Além disso, temos um papel fundamental no processo de formação cidadã de nossos estudantes, para muito além da sua formação profissional.

Por se tratar de um recorte da sociedade em que vivemos, a escola também enfrenta diversos problemas comportamentais e atitudinais entre seus membros que precisam ser combatidos, através de esclarecimento, formação, conscientização e punição, pois não

podemos admitir que em uma sociedade, dita evoluída, ainda ocorram comportamentos machistas, homofóbicos, racistas ou qualquer outra forma de ataque a outras pessoas.

Somos uma instituição pública e, como tal, amarrada a trâmites ou processos burocráticos e lentos, mas esta Gestão não medirá esforços para combater atos desta natureza e responsabilizar seus autores, como princípio punitivo aos culpados e como princípio educativo aos demais membros de nossa comunidade.

 

Jesus R. Borges

diretor-geral

 

 

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