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Comunidade do IFRS intensifica debates sobre desafios e alternativas para atividades acadêmicas na pandemia


Professores, estudantes e técnicos administrativos dos campi do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) estão intensificando as reflexões sobre atividades acadêmicas não presenciais que poderão ser ofertadas aos estudantes durante o período de pandemia de Covid-19. A intenção é avaliar possibilidades e desafios.

O tema do ensino remoto vem sendo alvo de estudos e debates no IFRS desde março, quando o calendário acadêmico foi suspenso. Um diagnóstico foi realizado com servidores e alunos sobre questões como: acesso à internet, computadores, conhecimentos de ferramentas digitais, autonomia para estudos de forma remota, condições domésticas para estudos domiciliares, entre outras. O levantamento apontou limitações para a realização de ensino remoto com qualidade e inclusão (confira aqui).

No entanto, como o cenário de emergência em saúde segue sem apresentar perspectiva de redução no contágio do novo coronavírus, as atividades presenciais nos campi e na Reitoria se mantém suspensas, agora por tempo indeterminado (leia a notícia). Essa definição foi tomada na terça-feira, 23 de junho de 2020, pelo Conselho Superior (Consup), órgão máximo da instituição. As atividades administrativas no IFRS continuam sendo exercidas de forma remota. Os membros do conselho apontaram o risco que pode representar a retomada de atividades presenciais no IFRS, que soma uma comunidade com 26 mil pessoas.

Sendo assim, foi aprovada também na reunião do Consup a proposta de serem pensadas estratégias pedagógicas e a possibilidade do uso de tecnologias para manter o vínculo com o máximo de estudantes possível. Discussões sobre o tema serão realizadas pelos próximos 15 dias nos campi, com orientação do Grupo de Trabalho (GT) Retomada do Calendário Acadêmico no IFRS. Posteriormente, as sugestões serão compiladas, e alternativas serão apresentadas para análise e deliberação em nova reunião do Conselho Superior, que deve ocorrer até o final do mês de julho.

O GT sugere que as discussões nas unidades do IFRS considerem os dados do diagnóstico realizado com servidores e estudantes (saiba mais aqui) e contem com a participação de todos os segmentos da comunidade acadêmica, ainda que de forma virtual. As propostas das unidades precisam ser sistematizadas com princípios e diretrizes, podendo prever também um detalhamento operacional.

O presidente do GT e pró-reitor de Ensino do IFRS, Lucas Coradini, explica que “a intenção é a manutenção do vínculo com os estudantes, buscando mitigar eventuais prejuízos gerados pelo período de distanciamento do ambiente escolar, como déficits de aprendizagem e a evasão. No entanto, resta a garantia a quem não puder acompanhar estas atividades remotas que o calendário acadêmico será retomado de forma presencial, exatamente de onde parou, para que nenhum estudante seja deixado para trás”.

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